sexta-feira, 12 de junho de 2009

[ O meu conceito de arquitetura está na união e colaboração das artes, de modo que cada coisa esteja subordinada às outras e com essas em plena harmonia e, quando uso essa palavra, esse será o significado, não um mais restrito. É uma concepção ampla, porque abraça o inteiro ambiente da vida humana: não podemos nos subtrair da arquitetura enquanto somos parte da civilização, pois que representa o conjunto de modificações sobre a superfície terrestre, em vista das necessidades humanas. Nem podemos confiar nossos interesses a uma elite de homens preparados, pedindo a eles que investiguem, descubram e criem o ambiente destinado a nos hospedar, para depois nos admirarmos perante a obra pronta, apreendendo-a como coisa acabada. Isso cabe a nós mesmos; a cada um de nós cabe empenhar-se no controle e na proteção da orientação justa da paisagem terrestre, cada um com seu espírito e suas mãos, na parte que lhe cabe, para evitar que deixemos a nossos filhos um tesouro menor do que aquele que nos foi deixado por nossos pais. ] (Willian Morris, 1881; citado por MAGNOLI, Miranda Martinelli. Memorial de Titulação. São Paulo: FAU-USP, 1987. apud http://www.ambiente.arq.br/).
Durante o processo de busca de material para elaborar o referencial teórico achei esse texto, escrito em 1881. Ao ler pude identificar boa parte dos meus conceitos sobre o que é arquitetura, urbanismo e paisagismo, ao menos para mim. A união, nunca a separação. Tudo está interconectado, e cabe a nós construir o mundo em que vivemos. É o tal principio dos direitos e deveres, da responsabilidade enquanto cidadã, enquanto estudande de uma Universidade Federal.

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