[ sociedade do automóvel ]

[ projeto arquitetônico 06 - urbanismo 03 ]
estudo preliminar apresentado as disciplinas

Já faz algum tempo que os professores destas disciplinas resolveream unir as turmas e desenvolver um trabalho em conjunto, aliando as temáticas e áreas de estudo. Contudo sempre aparecem diversos problemas: pela desperiodização de parte dos alunos alguns estão matriculados em 1 das disciplinas, situação que gera indignação pela redução de carga horária e com isso uma redução das orientações, para não comentar a falta de aula em si - sobre as teorias urbanisticas, visões de projeto, metodologia pros temas. Uma vez que apenas seminários por grupo não atendem... ; Uma vez que a escolha da área é sempre uma região ampla, existe a dificuldade de integração - no que diz respeito ao desenho - uma vez que em falas fica claro as inteções. Não existe (pelo menos no periodo que fiz) a integração dos projetos, ou uma vizualização geral - a escolha de uma macro-proposta, mas sim a adequação diante dos diversos grupos.

Fica ai meu questionamento: está mesmo sendo positivo essa junção? ou será mais conveniente aos professores pra reduzir a carga horária deles, uma vez que boa parte do corpo docente está envolvido em 'mil' projetos ao mesmo tempo e não dá a atenção aos alunos da graduação!? Para não citar a tal da exclusividade ...

[ urbanismo 03 ]
etapa de revisão do estudo intuitivo
fotos: arquivo pessoal

[ PAISAGISMO ]
projeto final - 2007.02
alunos: Janaína Schmidel e Rafael Passos

- localização - vitória - Jardim da Pena -

- implantação - Jardim da Pena - praça do EPA -
- antes da reforma realizada pela Prefeitura em 2008 -

- Introdução -

Este projeto trata-se de uma reestruturação de uma praça urbana, o qual foi desenvolvido na disciplina de Paisagismo I. A Praça Regina Frigeri Furno, de aproximadamente 5411,00 m², localiza-se em Jardim da Penha, um bairro que se caracteriza por ser residencial em sua maioria. Devido a este fato, nota-se a importância que essa praça tem como local público de convívio dentro do bairro.

- Primeiros passos -

Na primeira etapa do trabalho foi realizado um levantamento para que houvesse um real entendimento dos elementos que compunham a praça bem como os fatores que influenciam no seu uso. Com esses dados em mão foi possível traçar uma análise onde foram demarcadas áreas com características específicas. Foi então que se passou a determinar as chamadas “unidades de paisagem”, as quais consistem espaços com características apropriadas para um uso determinado. Essas unidades de paisagem acabaram constituindo-se como intenções projetuais.

- Estudo de caso -

Antes de se pensar o projeto, foram realizados estudos de caso sobre espaços públicos com características semelhantes á praça em questão. Pode-se perceber de uma forma geral que espaços públicos bem sucedidos são aqueles que melhor se adaptam a novos usos, proporcionando novas formas de convívio entre as pessoas.

- conceito -

Considerando-se essa conclusão, e valendo-se da importância desta praça para bairro de Jardim da Penha, tem-se como conceito projetual a não determinação de espaços para usos específicos, e sim um espaço apropriado a usos diversos. De forma a intensificar o contato entre os usuários da praça, pensou-se em espaços permeáveis, que contivessem o mínimo possível de barreiras.

- implantação geral -
- foto da prancha finalizada -

- detalhe da implantação geral -
-foto da prancha finalizada -

- detalhe do módulo de apoio -
-foto da prancha finalizada -

- elevações -
-foto da prancha finalizada -

- elevações -
-foto da prancha finalizada -

- elevações -
-foto da prancha finalizada -

- o projeto -

Considerando-se a situação da praça, localizada no meio de uma rotatória e cercada por vias de grande trânsito, o acesso de pedestres à mesma é dificultado. Foi assim então que foram traçados os principais caminhos dentro da praça, ligando as faixas de pedestres por onde passariam os maiores fluxos de transeuntes. Esses caminhos acabaram por dividir e zonear a praça. E como forma de desenho dos espaços, imaginou-se duas grelhas que passariam a ordená-lo.
Procurou-se de alguma forma manter os usos existentes como o DPM e os banheiros públicos. A esses foram acrescidos locais de comércio que serviriam como âncoras, junto com os usos mencionados, reunidos em um local edificado. O mesmo conta com área externa coberta por pergolados que promoveriam um sombreamento.
Em toda a praça foram distribuídos locais onde há a possibilidade de se sentar, seja sob a forma de bancos ou de placas que se sobrepõe em níveis diferentes. Localizados sempre que possível sob a copa de uma árvore, esses locais tornam-se agradáveis de estar.
Como forma de acessar a todas as áreas da praça, a pavimentação dos caminhos principais proporciona fluxos mais rápidos, enquanto em outros locais foram utilizadas ora associações entre grama e blocos de concreto, ora somente grama. Vale ressaltar que todas essas pavimentações foram pensadas como áreas de percurso, garantindo grande permeabilidade espacial.
Quanto aos elementos naturais, a maior parte das árvores da praça foram mantidas e foram acrescentadas outras de forma a sombrear espaços que antes eram desagradáveis devido ao desconforto térmico. As fontes foram outros elementos utilizados a fim de melhorar o conforto térmico da praça, além de acrescentar sons agradáveis ao ambiente, inibindo parte do ruído do trânsito ao redor.
O entorno da praça também sofreu alterações, visto que a relevância da praça estende-se às suas imediações. As calçadas das quadras foram ampliadas a fim de permitir uma circulação de pedestres mais facilitada. Bancas de revistas foram relocadas com esta mesma finalidade. Além disso, foram locados bancos nas calçadas bem como novas árvores.

- maquete geral -

- maquete geral -

- maquete geral -

- maquete parcial -
- demostração dos bancos e placas de concreto -

- maquete parcial -
- demostração dos bancos e placas de concreto -

[ ACESSIBILIDADE ] [ MOBILIDADE ]
seminário apresentado em 2008.02 - URBANISMO 03