Espera-se que em 100 anos a população da cidade de Seattle dobre, partindo deste pressuposto o planejamento para a região devem enfatizar a necessidade de concentrar o crescimento da população, caso contrário o desenvolvimento vai continuar a expansão, envolvendo as áreas rurais e silvestres que devem ser conservadas.
Para que Seattle continue habitável, deve ser oferecido um sistema de espaços livres que ofereçam às pessoas o acesso aos espaços verdes e sociais onde vivem e trabalham. Esta proposta não é uma novidade para a comunidade, uma vez que a base do trabalho está relacionado ao sistema de parques iniciado em 1903 por Olmsted.
Olmsted acreditava que uma cidade com mais espaços abertos e com oferta de área de recreação para a comunidade propiciaria um estilo urbano mais agradável. A população das cidades sempre sente necessidade de espaços abertos públicos abertos, onde possa encontrar um cenário tranqüilo que tenha a ação de um antídoto contra as pressões e as tensões do trabalho.
Parte do esforço de Olmsted em educar o público norte-americano sobre a importância da existência dos parques foi mostrar seus benefícios a todas as classes sociais indistintamente e também seu papel como ponto de encontro para tosos os cidadãos, independentemente de sua formação (BEVERIDGE apud MACEDO, 2003).
A proposta de Open Space 2100 pode ser traduzida como a implantação de um sistema de espaços livres, interconectado, que proporcionará habitat e passagem para fauna e flora, além de criar uma cidade habitável, onde as pessoas e a vida selvagem podem prosperar juntas.
O plano de metas geral consiste em oito princípios: responsabilidade regional; integração multifuncional; equidade e acessibilidade; conectividade; qualidade, beleza, identidade e enraizamento; função ecológica; saúde e segurança; e a viabilidade (MARYMAN; ROTTLE, 2006).
A cidade foi dividida em 18 regiões (que representam as bacias hidrográficas), e em cada uma desta as equipes elaborou um plano de curto e longo prazo, estabelecendo as prioridades e estratégias de implementação. Sendo capazes de criar mapas detalhados representando os estágios para daqui a 20 e 100 anos.
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