sábado, 21 de novembro de 2009




[ De que forma um sistema de parques pode transformar uma região frágil ambientalmente e socialmente?

Como recuperar a auto-estima de uma população historicamente marginalizada?

Esses foram os primeiros questionamentos feitos pela equipe, e a partir deles é que chegamos ao conceito criado por Kevin Lynch de Paisagens Participativas que guiaria todo o nosso processo de criação, tentando ao todo tempo aliar aspectos antrópicos e naturais em um desenvolvimento de longo prazo e sustentado.

Mais do que apenas lazer e espaços de convívio as pessoas que ali habitam necessitam de infra-estrutura básica, oferta de serviços, acesso a informação, ou seja, a base para que se sintam cidadãos de fato.

Com isso, a primeira idéia foi criar não só áreas de lazer e convívio, mas sim uma rede de equipamentos, na tentativa de inicialmente atender necessidades básicas da população, e de fazer que as pessoas que ali habitam se apropriassem dos parques não só como um mero local de descanso,mas que esse tivesse um papel importante e fundamental na sua formação.

Fazer com que os parques façam parte da vida delas, que sintam orgulho de si mesmas e do local onde vivem, e melhor do que isso, fazendo parte do processo de funcionamento dos parques. Acabar com o estigma, quebrar as fronteiras sociais por meio da paisagem, esse é o objetivo. ] http://www.vitruvius.com.br/institucional/inst223/inst223_01.asp


Fotos: Desenvolvimento do projeto na foz do Córrego Manguinhos (trecho 03).

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